A essência da B-King (o "B" significa boost, em alusão à superalimentação, mas gera um trocadilho que significa "seja o rei" em inglês) é a mesma de qualquer moto adaptada para provas de arrancada: o máximo de potência em um quadro leve e com o mínimo de elementos supérfluos. Seu estilo lembra o de uma superesportiva com a carenagem removida, à exceção de um segmento sobre o farol e do spoiler sob o motor. Vale observar a completa ausência de plásticos: todos os componentes de "carroceria" são de metal, couro ou fibra de carbono.
A base mecânica é o conhecido quatro-em-linha de 1.300 cm3 da GSX 1300R Hayabusa, mas com o emprego do compressor (acionado por correia) a potência superou 200 cv, segundo a Suzuki. Para lidar com as solicitações extremas de aceleração e frenagem, o pneu dianteiro tem
No entanto, a B-King não é uma dragster despojada de refinamentos. Ela traz novos conceitos em eletrônica, como o sistema de partida que dispensa chave. Uma vez feito um completo diagnóstico da moto, repleta de sensores por todos os lados, o piloto toca um painel no tanque que reconhecerá suas impressões digitais, comparando-as às do proprietário registrado. A moto não é sua? Paciência, o passeio fica proibido -- e o sistema ainda ligará para seu telefone celular, permitindo sua comunicação com o possível "amigo do alheio" via microfone e alto-falante.
O dono pode até mesmo disparar a buzina e piscar o farol via celular para alertar sobre a tentativa de roubo. Mas o sistema não serve só para prevenir furtos. A conexão também permite o acesso à Internet, seja para obter informações de tráfego e tempo, seja para enviar mensagens pelo painel. Há ainda sistema de posicionamento global (GPS) por satélite e projeção de informações num mostrador junto ao capacete.
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Suzuki - B-King 1300 Yoshimura (Protótipo)
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