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Honda CR 125


Depois da apresentação faltava só mesmo andar! Nos últimos anos a Honda CR 125 perdeu algum terreno em relação às suas adversárias, no que diz respeito à performance do motor, e isso não é segredo para ninguém. Assim os técnicos puseram mãos à obra e melhoraram no modelo de 2003, a caixa do filtro de ar e trabalharam todo o sistema de admissão (novas lamelas e janelas de cilindro) bem como a câmara de combustão.

O resultado foi atingido, em parte, pois as melhorias foram sentidas, notando–se uma alta mais forte, mas que dentro da classe ainda não está na primeira linha. O motor da CR 125 trabalha bem nos altos regimes apesar de a banda de potência ser curta, ou seja, não possui uma capacidade de alongamento muito extensa, em relação por exemplo à Suzuki, ou ainda melhor à KTM, mas acaba por ser um motor fácil de se levar.
Com uma ciclística de luxo, tanto a nível de quadro, como a nível de suspensões, a CR 125 parece agora ter encontrado o equilíbrio perfeito para atacar os vários tipos de circuito, pois maneabilidade é coisa que não falta à Honda, tal como o conforto. A terceira geração do quadro de alumínio, estreada em 2002, está à altura dos produtos deste construtor, já que desde o seu lançamento vinha recebendo algumas críticas.
É uma moto leve e que se consegue meter onde se quiser. Qualidade de construção e comportamento da frenagem são aspectos que não merecem qualquer comentário, por motivos óbvios, ficando apenas uma pergunta no ar: estando os técnicos do departamento de pesquisa e desenvolvimento trabalhando na nova CRF 250, será destino desta oitavo de litro ficar no esquecimento?