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Honda XL

História
Tudo começara em 1972, no Japão, com a XL 250 Motosport, que chegou a ser importada para o Brasil. Uma pioneira em seu segmento, já trazia cabeçote com quatro válvulas no único cilindro. O câmbio tinha cinco marchas, e a suspensão traseira, duas molas. A versão XL 350 chegava logo, dois anos depois, com mecânica similar e 348 cm3. Em 1976 a 250 era remodelada, passando a se chamar XL 250S, e o motor de 248 cm3 era trocado por um de 249 cm3, agora com duas saídas de escapamento, uma para cada válvula.


O modelo que conhecemos aqui -- XL 250R -- chegava ao mercado internacional em abril de 1982, com suspensão traseira monomola Pro-Link, sistema elétrico de 12 volts, câmbio de seis marchas e rodas menores (de 21 pol à frente e 17 pol atrás, contra 23 e 18 pol das anteriores). Dois anos após surgia a XL 350R, com motor de 339 cm3, dois carburadores, freio dianteiro a disco e linhas redesenhadas. No exterior a linha compreendeu também versões de 70, 125, 175, 185, 200, 400, 500 e 600

Introduzida em julho de 1982, a XL nacional era, portanto, uma moto moderna mesmo em termos mundiais. A exemplo da DT, exibia estilo robusto e porte imponente, com pára-lamas altos e pneus de uso misto. Uma pequena carenagem protegendo o farol e as tampas laterais, com espaço para fixação de número em competições, eram novidades em relação à Yamaha.

A nova 250 atendia aos adeptos do motor quatro-tempos, com seu torque bem distribuído e ausência de fumaça oleosa pelo escapamento. E o fazia com um motor bastante moderno, em que o cabeçote utilizava quatro válvulas, pela primeira vez em uma moto nacional. Com 249 cm3 de cilindrada e refrigeração a ar, desenvolvia 22 cv de potência e um torque suficiente para um bom desempenho na cidade, na estrada e fora dela.
A XL era também a primeira Honda nacional com suspensão traseira monomola, denominada Pro-Link, avanço substancial sobre a de duas molas utilizada nas motos urbanas e na FS 125. Apesar da relação de transmissão curta, podia-se viajar com relativo conforto e atingir velocidade máxima de 126 km/h, boa para uma época em que quase não havia motos de mais de 180 cm3 circulando.