Buscar Motos

Honda XLX


Embora mais cara que a concorrente da Yamaha, a XL 250R vendeu bem: chegou a ser o quarto veículo mais vendido do mercado, incluindo automóveis. Em abril de 1984, passava a se chamar XLX 250R e ganhava um motor reformulado: novos diâmetro e curso do pistão, taxa de compressão mais alta, cabeçote com disposição radial das válvulas ou RFVC (Radial Four Valve Chamber, câmara de combustão com quatro válvulas radiais).
Surgia também um segundo carburador, que atuava apenas em altas rotações e logo se mostraria fonte de problemas, por seus "engasgos" esporádicos ao abrir. A XLX desenvolvia 25 cv, 3 cv a mais que a XL, e passava a 2,2 m.kgf de torque; a velocidade máxima chegava a 133 km/h. As mudanças mecânicas correspondiam ao que ocorrera no Japão poucos meses antes, mas lá a XL já assumia novas formas, com tanque em formato "vulcão" e farol retangular.

A Honda havia detectado o interesse pelo modelo -- mais pelo porte robusto que pela capacidade fora-de-estrada -- também em motociclistas que não podiam comprar uma 250, limitando-se às 125 urbanas ou mesmo à DT 180. Para eles, desenvolveu uma "Xiselinha", como seria carinhosamente chamada pelos donos: a XL 125S, lançada junto da XLX 250R.

A XLX250 é uma moto muito apreciada por trilheiros, tem um motor "acertadinho" de fábrica, gerando os 25 cavalos, dupla exaustão e na 85 dupla carburação. Que hoje alguns criticam, falando que a dupla carburada não se tem vantagem, outros falam que uma dupla carburada consegue alcançar a potência máxima em menor giro, e falam também que o único problema é acertar os dois carburadores da forma certa, que é muito difícil. Mas mesmo assim, as dupla carburadadas geram 3 cavalos a mais que as monocarburadas, dados da fábrica. A suspensão da XLX(apesar do mesmo curso da Agrale 27.5/30.0) é bem macia e de qualidade, na dianteira tem um curso de 215mm e na traseira um curso de 190mm.