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Suzuki EN 125 Yes


A Suzuki EN 125 Yes é hoje a sétima moto mais vendida do Brasil, com 22.191 unidades emplacadas até junho, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). O modelo também é o carro-chefe da marca japonesa no País e está à frente da Honda Pop 100, Yamaha Fazer 250, Sundown Web 100, Yamaha XTZ 125 e Honda XR 250 Tornado. A linha 2007 do modelo de baixa cilindrada traz um pacote bem completo de itens de série: painel com indicador de marchas, partida elétrica, rodas de liga-leve calçadas com pneus sem câmara, freio a disco na dianteira, bagageiro, sistema que reduz a emissão de poluentes, além da nova cor – prata –, grafismo e piscas. Além destes atributos, a Yes 125 é econômica e bastante ágil no trânsito urbano.

A boa aceitação do produto no mercado se refletiu em um expressivo volume de vendas – cerca de 3.700 unidades/mês em 2007. O resultado superou as expectativas da Suzuki JToledo. Considerada uma das mais bem equipadas da categoria, a Suzuki EN125 Yes é alternativa ao transporte público. Em razão de sua fácil condução, o modelo pode ser usado também como ferramenta de trabalho ou para o lazer, já que a Yes 125 tem mecânica simples e um bom custo-benefício. O preço sugerido é de R$ 5.758,00, contra a R$ 4.925,00 da “pé-de-boi” Honda CG 125 Fan, R$ 6.443,00 da Yamaha YBR 125 ED e R$ 5.548,00 da Sundown Max SED, suas principais concorrentes.

Design
A Yes 125 traz design moderno, se comparado com as demais motos de sua categoria. O destaque fica por do tanque, que tem capacidade para 14 litros de gasolina. O painel desta street incorpora velocímetro, hodômetros total e parcial e o prático indicador de posição de marchas, muito útil para quem está se iniciando no mundo das duas rodas. Já o marcador de combustível está integrado ao tacômetro (marcador das rpm). Na pilotagem noturna, o painel de instrumentos oferece excelente leitura.

Há outros elementos que valorizam o desenho da moto como, por exemplo, rodas de liga-leve em forma de estrela; suporte da pedaleira em alumínio, protetor de escape, bagageiro para transportar pequenos objetos – a popular churrasqueira. Além disso, há pontos de fixação na lateral da rabeta. Em razão da adoção de uma espuma de boa densidade, o banco em dois níveis é bastante confortável.

A Yes adotou também novos piscas, que contam com design mais esportivo, lâmpadas mais leves e sistema anti-vibração do filamento, além de farol em policarbonato, que proporciona melhor iluminação. Para completar, a Suzuki EN125 Yes ganhou a cor prata, trava de direção e um sistema anti-furto acionado com a chave, na própria ignição.

Motor e ciclística

De mecânica simples e fácil manutenção, a Yes está equipada com o tradicional motor monocilíndrico de quatro tempos e comando simples no cabeçote. O propulsor desenvolve potência de 13 cv a 8.500 rpm e torque de 1,15 kgm a 7.000 rpm. Para largar na frente dos carros a moto precisaria de um pouco mais de força em baixas rotações, mas é acima das 7.000 rpm que a Yes oferece melhor rendimento. Ou seja, o motor desta de 125 cm³ gosta de trabalhar sempre “cheio”.

O câmbio de cinco velocidades tem engates precisos e macios. Leve (112 quilos), a moto apresentou-se bastante ágil na cidade, principalmente trafegando pelos corredores formados pelos automóveis. O consumo ficou em 35 km/l.

Ecologicamente correta, o modelo Suzuki está equipada com o sistema PAIR, que envia o ar fresco do filtro de ar diretamente para as portas de escape. Assim, os índices de emissão de hidrocarbonetos (HC) e monóxido de carbono (CO) são reduzidos.

Já na parte ciclística, a Yes 125 apresenta um conjunto equilibrado, perfeitamente dentro de sua proposta de uso urbano. Na dianteira, disco ventilado de 240 mm de acionamento hidráulico (mordido por pinça de dois pistões), que poderia ser mais “nervoso”. Já a suspensão telescópica conta com amortecimento hidráulico. O tradicional sistema absorve bem os impactos com o solo, mas deveria ser um pouco mais rígido.

Na traseira, freio a tambor de 130 mm de acionamento mecânico e com sapatas expansoras internas. Além de balança articulada, com dois amortecedores hidráulicos, que oferecem cinco ajustes da pré-carga da mola. O freio a tambor bem ajustado é um eficiente aliado contra os “apuros” do dia-a-dia. Para ajudar ainda mais no controle desta “suzukinha”, o modelo recebeu pneus Pirelli MT 65, sem câmara e de desenho esportivo.