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Yamaha Road Star Warrior


A Warrior baseia-se no motor V2 de 1.670 cm3 da Road Star convencional, preparado para um ganho de 40% em potência e instalado em um quadro de alumínio, com suspensões derivadas das que servem à superesportiva YZF R1. Cada pistão tem 97 mm de diâmetro e 113 mm de curso, deslocando 835 cm3, uma das maiores cilindradas unitárias já vistas numa moto de série.

A concepção do motor é clássica, com comando de válvulas no bloco, duas válvulas por cilindro e refrigeração a ar, ao contrário da nova Harley-Davidson V-Rod, que passou a arrefecimento líquido e comando nos cabeçotes com quatro válvulas. Mas traz soluções claramente voltadas ao desempenho: cabeçote (único) com maior dissipação de calor, comando de válvulas mais "bravo", duas velas por cilindro, pistões forjados, injeção eletrônica de última geração, lubrificação por cárter seco e escapamento 2-em-1 com coletor de aço inoxidável.
As cinco marchas são mais que suficientes dado o generoso torque do motor, que infelizmente não é informado, assim como a potência e os índices de desempenho. A Yamaha fornece apenas medições na roda traseira (no motor os valores seriam bem maiores): 79,9 cv a 4.400 rpm e 14,3 m.kgf a 3.500 rpm. E garante que sua guerreira efetua o quarto-de-milha (aceleração de 0 a 402 metros) junto da Honda VTX 1800.
Naturalmente, sempre há quem deseje mais. Esses têm opções de fábrica na linha Speedstar Competition Products, com itens para aumentar o desempenho de qualquer custom da linha Star da Yamaha. Para a Warrior, componentes especiais no motor, escapamentos ainda mais livres e uma central eletrônica reprogramada permitem elevar a potência para 100 cv na roda traseira.